O ano de 2024 começou movimentado para o conglomerado LVMH, com a nomeação do ex-chefe da Louis Vuitton, Michael Burke, para presidente e CEO do grupo no dia 18 de janeiro. Burke passou a supervisionar a Celine e a Loewe, bem como Givenchy, Marc Jacobs, Pucci, Kenzo e Patou. Burke sucedeu a Sidney Toledano, o antigo chefe da Dior que lidera a LVMH desde 2018.
Em junho, em um movimento inesperado, Alessandro Michele decidiu compartilhar os seus primeiros designs para Valentino meses antes da coleção de estreia, programada para a temporada de verão 2025.
Em julho, o proprietário da Saks Fifth Avenue adquiriu o Neiman Marcus Group em um negócio de US$ 2,65 bilhões. No mesmo mês, o campeão da Fórmula 1 Lewis Hamilton se torno embaixador e também colaborador da Dior, assinando com Kim Jones sua primeira coleção-cápsula em outubro.
Em agosto, uma notícia triste para o mundo da moda: a atriz Sarah Jessica Parker anunciou o fechamento da sua empresa homônima de calçados . Sarah lançou a marca em 2013 ao lado de George Malkemus III, o executivo de moda responsável por transformar Manolo Blahnik em um nome familiar nos EUA.
Quem também entrou para o time de colaboradores em outubro foi Kate Moss: ela foi convidada pela fast-fashion espanhola Zara para criar sua própria coleção para rede – que foi um sucesso de vendas no final de novembro.
No mesmo mês, a H&M não ficou para trás e anunciou que Glenn Martens, atual diretor criativo da Diesel, é o próximo colaborador da rede. Sua primeira coleção-cápsula ainda não foi lançada.
Em novembro, uma bomba caiu no mercado: a Tapestry Inc. e a Capri Holdings cancelaram oficialmente o projeto de fusão dos grupos de moda. As duas empresas concordaram em rescindir o acordo de fusão, o que teria dado à Capri, controladora da Michael Kors, um valor empresarial de US$ 8,5 bilhões e colocado a empresa sob a égide da Tapestry, que já possui a Coach e a Kate Spade. A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos contestou o acordo por motivos antitrust, argumentando que criaria um gigante acessível de bolsas de luxo com influência suficiente para prejudicar os consumidores, aumentando os preços em US$ 365 milhões anualmente.
E tentando driblar a crise do luxo, também em novembro, a Kering preparou um grande mudança em sua direção. O CEO da Balenciaga, Cédric Charbit, sucedeu Francesca Bellettini como presidente e CEO da Saint Laurent e Gianfranco Gianangeli sucedeu Charbit como CEO da Balenciaga.
Também em novembro, Sabato De Sarno revelou seus novos planos para a Gucci: unificou os desfiles masculinos e femininos da grife italiana, incluindo as coleções de ready-to-wear e cruise.