O que vem depois do quiet luxury? Uma sede por novidades na moda alimenta uma revolução criativa sem precedentes entre as grifes europeias, dizem observadores.
“Uma solução clássica da indústria são novas energias e ideias criativas”, escreveu o analista de luxo Luca Solca em um relatório recente para a Bernstein, que argumenta que a desaceleração global nos bens de luxo desencadeou o “troca troca” de diretores criativos.
Existem algumas posições em aberto – como na Chanel, Fendi e em Dries Van Noten. Ainda estão “sob ameaça” Dior, Gucci, Burberry e Jil Sander. Entre as casas onde os designers “poderiam escolher seguir em frente”: Maison Margiela, Loewe, Alaïa e Diesel.
Segundo Solca, os diretores criativos “tendem a se repetir com o tempo e a se tornarem previsíveis”. Portanto, os CEO da Dior e da Gucci poderiam pressionar por novos diretores criativos “para conter o declínio das receitas”, escreve ele.
A Bernstein descreve cinco situações difíceis que estão provocando a rotatividade criativa nas marcas: “seguir em frente” de diretores criativos de longa data sob nova gestão; “procurar a solução certa” após uma porta giratória de diferentes designers; “decolar” sob nova liderança; ficar “estável” sob criativos de longa data, ou “hiperstático” por possivelmente permanecer por muito tempo com o mesmo diretor criativo.