À primeira vista, a marca mantém sua visão de uma mulher moderna, poderosa e confiante, dando continuidade à sua perspectiva de moda voltada para o female gaze, assunto que está mais em pauta do que nunca depois da saída de Sarah Burton da Alexander McQueen seguida do apontamento de Seán McGirr como novo diretor criativo. Com a decisão, o grupo Kering passou a ter apenas homens brancos na direção criativa de suas casas de moda, o que reaqueceu a discussão de diversidade na moda mais uma vez.
Em sua maioria, as peças da Phoebe Philo são simples e casuais, com bastante alfaiataria e couro. O diferencial está nas proporções, borrando a linha entre masculino e feminino e chegando a uma forma mais descolada de usar itens básicos do dia a dia. Nos pés, scarpins, botas e loafers – todos de salto. A linha ainda conta com três modelos de bolsas em diferentes cores e outros acessórios como luvas, colares, anéis e óculos de sol.
A primeira coleção tem 150 peças, que serão liberadas em três etapas até o fim do ano na loja, que funciona exclusivamente online. Com tamanhos que vão do XS ao XL, os preços começam em US$ 450 (aproximadamente R$ 2.270) e terminam em US$ 25 mil (R$ 126 mil). Pelo menos por ora, os envios serão feitos apenas para Estados Unidos e Europa.
O número limitado de itens é parte, claro, da estratégia da marca. “O modelo de negócios da Phoebe Philo foi projetado para criar um equilíbrio responsável entre produção e demanda. Para nós, isso significa produzir notavelmente menos do que o público deseja”, diz o comunicado. “Como parte da nossa determinação em abordar o impacto ambiental global, o nosso foco está nas questões materiais do consumo excessivo, do desperdício e da cadeia de abastecimento da moda. Nosso objetivo é criar um produto que reflita permanência.”
Veja os destaques: