Em seu DNA está o viajar, malas são seu produto inicial e para Nicolas Ghesquière arrumar mala é somar necessidades à ousadia independentemente do destino. Neste verão 2025 não poderia ser diferente, parkas e bermudas abrem o desfile da Louis Vuitton, que explora camadas, linhas sobre linhas em encaixes improváveis criando sólidas estampas ou looks de ares anos 1980.
Essas linhas, ora fina ora grossas, vezes horizontais, mas também verticais, são dispostas sequencialmente ou cruzadas, criando diferentes propostas de prints e texturas dos pés à cabeça, encaixes perfeitos como de bagageiros em viagens transatlânticos por céu ou mar. Com tudo muito bem acomodado, as mãos ficam livres, então não se veem tantas opções de bolsas tirando algumas Speedys, Neverfull e Varennes caminhando sob quase 1000 baús da maison que compõem a passarela.
Esse patchwork de cores transpassa o chão em que as modelos caminham e se deslocam para os looks superversáteis de ombros marcados, cintura mais baixa e assimetrias criadas por nós laterais em saias ou ausência de uma das pernas em calças, dando um toque estranho-sensual à coleção. O mesmo podemos dizer dos sapatos de linhas grossas e salto fino, que arrematam o total look. Após 10 anos, Nicolas tem muitas milhagens para gastar e destinos novos e desejáveis não faltam e nós é que agradecemos por isso, pois decolar com a LV é sempre puro encantamento.
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