10 anos de Jonathan Anderson à frente da direção criativa da Loewe e o mercado da moda de cara já se rendeu ao perspicaz olhar que o designer tem sobre o vestir, sempre com propostas lúdicas e artísticas, em que a imaginação e sonho se confundem criando imagens que nos põe à prova do que pode ser real ou ilusão.
Essa imagem distorcida neste verão 2025 aparece no questionamento sobre volumes, sonoras ou no caso aqui representadas por anáguas estruturadas debaixo de esvoaçantes vestidos florais que, pelo movimento das modelos ao caminhar em seus loafers, criam silhuetas únicas e não replicáveis.
Já tops e blusas em tecidos rígidos, bordados e quase que plastificados encantam pela delicadeza da modelagem ampla de babados – estes agora duros e imóveis em total contradição ao que seria habitual.
E é nesse jogo ilusionista que JW se sente livre para criar e nos encantar, sempre provocando os sentidos, assim como Bach, Chopin e Mozart em suas composições e Van Gogh com suas pinceladas, a arte está para incomodar assim como vestir-se está para Loewe, desde 1846!
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