Lia Paris lança seu primeiro álbum acústico nesta sexta feira (02.08). O álbum conta com 12 faixas, todas composições de artista. Algumas músicas foram escritas em parcerias com outros artistas e compositores, como é o caso de “Wild Boy” e “Subentendido”, com Marcelo Jeneci, “Meus Caminhos”, “Será”, “Coraçao Cigano” e “Cette Chanson”, com Ivo Mozart, e “Veneno do Escorpião”, com João Suplicy.
“Lia Paris – Acoustic” – Ouça aqui.
“Todas as faixas são autobiográficas e escritas a partir de sentimentos e histórias que vivi e remetem a diversas fases da minha vida, mas a que mais me representa é sem dúvida “Coração Cigano”, que fala sobre o espírito livre, e a vontade avassaladora que sempre senti em seguir desbravando o mundo com olhos curiosos, e coração atento. Descobri meu equilíbrio e minha alegria na vida nômade, sempre tive o coração de areia que se agitava a cada vento, sentia minha alma presa quando estava morando em um só lugar. A participação da Luê nesta faixa é muito especial, pois a admiro muito, e vejo sua essência cigana, em uma voz doce e contagiante que só ela”, diz Lia.
O álbum traz regravações já lançadas anteriormente por Lia, e também novas produções. Produzido por muitas mãos, sua realização se deu entre o Rio, Paris e São Paulo, e contou com quatro grandes produtores, o Ugot (RJ), o Pedro Kremer (RS, Cachorro Grande), e o produtor francês P.A Alain.
As faixas exploram a essência das músicas em letras que contam histórias de amor. Com bases de violão de nylon e aço, tocadas por Bruno Dupre, Johnny Zaney e Pedro Kremer, outras faixas além das bases em violão, ganharam ainda linhas de baixo, bateria, piano, e alguns elementos orgânicos. O disco ainda conta com três duetos, além da cantora Luê em “Coração Cigano”, Ivo Mozart dividiu os vocais com a Lia na faixa “Cette Chanson”, e Leo Quintella na faixa “Será”.
O disco mostra a versatilidade das composições de Lia em letras que misturam idiomas e suas influências melódicas e histórias de suas vivências como artista nômade desde 2019. Outros artistas que participaram do álbum são o compositor e produtor Daniel Carlomagno, que toca piano na faixa “Cette Chanson”, Duda Suliano na guitarra, Mafran na percussão e Lancaster no baixo nas faixas “Andaluz”, “Your Universe” e “Divino”. As faixas tiveram mixagem e masterização dos produtores Tofu Valsechi, Pedro Kremer e Ugot.
Lia, que hoje mora entre São Paulo e Paris, e realiza temporadas de shows no Brasil ao menos uma vez por ano, planeja voltar a terras brasileiras em meados de novembro para o show de lançamento do álbum em São Paulo.
“A ideia do álbum surgiu durante a pandemia, quando com tempo de silenciar e estar só com meu violão, pude revisitar minhas canções e reviver memórias através delas. Em algumas apresentações em lives, pela primeira vez senti a potência do acústico, da minha voz e cordas ali sozinha, através do retorno carinhoso das pessoas que ouviram. Então quis registrar as músicas desta forma, com poucos elementos, explorando as composições mais nuas e cruas, e assim me aproximar do público podendo fazer apresentações mais intimistas, e contar sobre as músicas e suas histórias”, pontua Lia.
“A capa do álbum é um registro do fotógrafo Christian Bittencourt e foi tirada na praia do espelho na Bahia. Um lugar muito especial para mim onde vou desce pequena”, finaliza.