Depois do sucesso estrondoso da estratégia de Taylor Swift de regravar todo seu catálogo musical para deter os direitos autorais, executivos estão buscando formas de impedir que outros artistas façam a mesma coisa.
Segundo a Billboard, as gravadoras estão explorando a possibilidade de alterar cláusulas nos contratos para impedir que os artistas regravem suas músicas. A publicação revela que algumas empresas já fizeram mudanças no modelo de contrato para novos artistas, exigindo 10, 15 ou até 30 anos para regravar as faixas após o término do contrato.
Já é de praxe que exista algum período em que os artistas não podem regravar sua obra fora das gravadoras, mas o tempo que estão pedindo é sem precedentes, segundo advogados da indústria. Até então, eram solicitados de cinco a sete anos a partir do lançamento do álbum original ou dois anos após o término do contrato com a gravadora.
“Recentemente fiz um acordo com um grande indie que tinha uma restrição de regravação de 30 anos. O que obviamente é muito mais longo do que estou acostumado a ver”, disse Gandhar Savur, advogado dos artistas Cigarettes After Sex, Built to Spill e Jeff Rosenstock, à Billboard. “Acho que as grandes gravadoras também estão tentando expandir suas restrições de regravação, mas de uma forma mais comedida – elas geralmente ainda não são capazes de fazer mudanças tão extremas.”