Enquanto Gucci e Burberry já reportaram queda nas vendas, a Chanel revelou nesta terça-feira (21.05) que atingiu mais uma vez receitas recordes em 2023, chegando a US$ 19,7 bilhões, um aumento de 16% em relação ao ano anterior.
Apesar das críticas do público geral, grande parte do sucesso é atribuído à direção criativa de Virginie Viard, que assumiu o comando da casa em 2019 após a morte de Karl Lagerfeld, explodindo as vendas do ready-to-wear, que cresceram 23% no ano passado.
O setor de fragrâncias e acessórios também tem sido chave para manter a circulação dos produtos. A demanda por bolsas de couro, relógios fabricados na Suíça e o perfume Bleu de Chanel se manteve forte.
Em um momento de desacelaração de gastos nas marcas rivais, a estratégia da Chanel deve permanecer a mesma, com investimentos no mercado chinês e mais aberturas de lojas no país. As despesas de capital da grife devem aumentar 50% em 2024.