O site “Luxury Launches” traz uma reportagem interessante sobre a nova onda entre os bilionários, de tornar seus superiates em um escritório para trabalho remoto em qualquer lugar do mundo. Depois da fase do home office que ganhou destaque na pandemia, é a vez desses barcos luxosos entrarem em cena.
Richard Lambert, chefe de vendas da Burgess Yachts, disse à “Fortune” que o advento do trabalho remoto libertou os empresários ricos de reuniões presenciais obrigatórias, obrigando-os a passar mais tempo do que nunca nos seus megaiates.
“Temos clientes que passam até quatro meses por ano a bordo e são capazes de administrar seus negócios de maneira eficaz”, disse Lambert. Não só a forma de fazer negócios mudou, mas graças às chamadas Zoom e aos sistemas de comunicação de alta tecnologia nos navios, com acesso à internet muito melhorado, os proprietários habituaram-se a trabalhar em iates no meio do nada. Quase todos os superiates modernos vêm com um espaço de escritório dedicado.
Caso em questão, o superiate Artefact, de US$ 150 milhões do fundador do Blackberry, Mike Lazaridis, apresenta um escritório panorâmico no convés do proprietário. O impressionante superiate de US$ 250 milhões de Joe Lewis, o Aviva, inclui um amplo escritório, assim como o Here Comes the Sun Yacht, de US$ 200 milhões.
Morar em uma casa semipermanente como esses luxuosos iates a motor ajuda os empresários bilionários a passar mais tempo a bordo com suas famílias, o que também parece férias. É uma verdadeira situação em que todos ganham, pois até as escolas agora podem ser ministradas online.