Com informações do “Business of Fashion”
Esta semana, quando a Kering nomeou Sean McGirr como diretor criativo da Alexander McQueen no lugar de Sarah Burton, o grupo certamente pensou que teria a aprovação da comunidade da moda, já que ele é jovem e protegido do estilista Jonathan Anderson.
Em vez disso, a empresa acabou sendo alvo de reações adversas nas redes sociais, por conta de uma imagem composta de seu elenco de diretores criativos: todas as marcas agora são desenhadas por homens brancos.
A moda conseguiu abrir espaço para perfis mais diversos nos últimos anos, isso é verdade. O sucesso espetacular de Virgil Abloh, um negro americano – tanto na Louis Vuitton quanto na Off-White -, pareceu um avanço, assim como a aclamação e a longevidade do designer francês Olivier Rousteing à frente da Balmain, onde já é diretor criativo há 12 anos.
Mas a diversidade racial nos cargos criativos de topo continua escassa, apesar destas histórias de sucesso. Entre os maiores grupos de luxo listados – Kering, LVMH e Richemont – o único designer negro é Pharrell Williams, que foi nomeado diretor criativo de moda masculina da Louis Vuitton em fevereiro. O outro diretor criativo não branco é o japonês Nigo, que desenha a linha Kenzo da LVMH.