“Vital – O Musical dos Paralamas” retoma temporada no Rio de Janeiro a partir de 06 de fevereiro, agora no Teatro Multiplan VillageMall. A idealização é do produtor Gustavo Nunes e de Marcelo Pires. O musical tem direção artística de Pedro Brício, texto de Patrícia Andrade e direção musical e arranjos de Daniel Rocha. Neste ano, o espetáculo também segue para turnê nacional.
“Esta é uma história sobre amizade, sobre a longevidade de uma banda que começa quando os integrantes eram adolescentes e está aí até hoje. E também sobre memória, seja ela afetiva ou seletiva, que toca a cada um de diferentes formas. É um espetáculo essencialmente emocional”, explica Patrícia. “A gente acompanha essa jornada musical e afetiva de quatro amigos e as transformações não só artísticas, mas também na vida de cada um e como isso influencia na criação deles”, acrescenta Brício.
Os Paralamas são interpretados por: Rodrigo Salva (Herbert Vianna), Franco Kuster (João Barone) e Gabriel Manita (Bi Ribeiro). Nando Motta é alternante no papel de Herbert Vianna. Já Hamilton Dias viverá o empresário José Fortes. O elenco é composto ainda por Barbara Ferr, Herberth Vital, Maria Vitória Rodrigues, Pedro Balu e Rodrigo Vechi.
“O espetáculo conta com o aval da banda, que está acompanhando desde a ideia inicial, passando pela criação do texto e a seleção do elenco principal. Levar aos palcos um espetáculo com esse teor, é, sobretudo, valorizar a nossa memória cultural. Optamos por focar em conteúdo brasileiro, valorizar nossas raízes, ao invés de encenar musicais estrangeiros”, diz Nunes.
Lidar com a obra dos Paralamas é um deleite, mas também um grande desafio para o diretor musical, Rocha. Ele criou os arranjos tendo a narrativa do espetáculo como base e se preocupou em ajudar a contar essa história. O elenco é misto, então, em alguns momentos, foi preciso buscar tonalidades para harmonizar essas vozes. “Tive a preocupação de respeitar o material original, porque é uma obra muito importante, uma referência. Os Paralamas são uma escola, têm uma linguagem que vai muito além do rock, trouxeram uma identidade real do rock brasileiro. Tem que respeitar isso, com certeza. Mas os arranjos acabam ficando diferentes. Primeiro, porque é uma outra formação, além disso é uma outra linguagem, é teatro musical, não é show”, Daniel.
O diretor Pedro Brício afirma que o musical tem o espírito de um show de rock, mas sem jamais perder de vista que é um espetáculo teatral. “Ele é muito solar, tem a energia dos Paralamas, a alegria. A primeira parte tem muito humor também, a leveza da juventude deles. Mas é também um espetáculo biográfico, a história deles é contada.”
Todos os atores tocam instrumentos durante o musical, especialmente nas cenas que recriam apresentações originais dos Paralamas. Eles são acompanhados por uma banda formada por Eveline Garcia (teclado I e regência), Anne Amberget (teclado II), Rafael Maia (Bateria), Raul D’Oliveira (baixo) e Raul Colombini (guitarra).
Teatro Multiplan VillageMall – Av. das Américas, 3.900, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ. Até 23 de fevereiro de 2025.