A Capri Holdings ainda está procurando se firmar. O lucro líquido da empresa no segundo trimestre caiu 73%, para US$ 24 milhões, ou 20 centavos por ação, ante US$ 90 milhões, ou 77 centavos um ano antes.
O lucro ajustado foi melhor, em 65 centavos por ação, mas ainda 10 centavos abaixo dos 75 centavos projetados pelos analistas.
“No geral, ficámos desapontados com os nossos resultados do segundo trimestre, uma vez que o desempenho continuou a ser impactado pela redução da procura global de bens de moda de luxo”, afirma John Idol, presidente e CEO, em um comunicado. “Apesar do desafiante ambiente do varejo global, continuamos focados na execução das nossas iniciativas estratégicas para proporcionar um crescimento sustentável a longo prazo em todas as nossas três casas de luxo.”
As quedas foram observadas em todas as três marcas da Capri no trimestre.
As receitas da Versace caíram 28,2%, para US$ 201 milhões, com vendas no varejo que mostraram um declínio entre os adolescentes. A receita nas Américas caiu 33%, o que levou a perdas operacionais de US$ 3 milhões.
O faturamento de Michael Kors caiu 16%, para US$ 738 milhões, com as vendas no varejo diminuindo em meio dígito. A Ásia foi o mercado mais fraco da marca, com um declínio de 43% nas vendas. Os lucros operacionais totalizaram US$ 87 milhões. A marca tinha um plano de recuperação em andamento, mas congelou grande parte dele devido a restrições orçamentárias.
As receitas da Jimmy Choo aumentaram 6,1%, para 140 milhões de dólares, com um declínio de um dígito no varejo, com as vendas por grosso a registarem um aumento de dois dígitos. As perdas operacionais totalizaram US$ 5 milhões.