No Met Gala deste ano, a varejista sueca de fast fashion H&M vestiu mais pessoas do que a Gucci e a Tommy Hilfiger, marca dos shoppings, foi mais mencionada nas redes sociais do que a Chanel durante o tapete vermelho.
Marcas fora da bolha do luxo causaram impacto maior do que o normal na noite mais comentada da moda. Com certeza, as marcas de luxo ainda alimentam a maior parte da excitação (e recebem a maior parte da atenção), mas as suas criações personalizadas estiveram lado a lado com os looks dos seus homólogos de preços mais baixos nas escadas do Met.
A marca americana de shopping Gap vestiu a atriz vencedora do Oscar de “Holdovers”, Da’Vine Joy Randolph, com um vestido jeans esvoaçante, com mangas de babados e sob medida.
A modelo Adwoa Aboah anunciou sua gravidez com uma saia vermelha personalizada e top cropped da H&M.
Tommy Hilfiger, de propriedade da PVH Corp, conhecida por suas calças e roupas esportivas de preço médio (e muitas vezes com descontos), vestiu a banda de K-Pop Stray Kids para sua primeira aparição nas escadas do Met e, ao fazer isso, gerou mais conversas online do que qualquer marca no tapete durante o tapete vermelho, de acordo com a empresa de análise de mídia social Brandwatch.
Veja os números coletados durante o evento, que aconteceu na segunda-feira (06.05):
Tommy Hilfiger – 40.200 menções
Alaïa – 13.190 menções
Burberry – 8.910 menções
Loewe – 6.770 menções
Margiela – 6.470 menções
Balmain – 4.710 menções
Jean Paul-Gaultier – 4.450 menções